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17/02/2009

 
 
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Ponte Eng. Ary Torres

 

Rampa de acesso à Av. Eng. Luís Carlos Berrini

 

 

O Complexo Viário das Marginais foi projetado para absorver o intenso tráfego de veículos que utilizava as vias locais da cidade de São Paulo apenas como passagem entre as várias rodovias estaduais e interestaduais. Entretanto, com o rápido desenvolvimento comercial e industrial da cidade e o excessivo volume de veículos em circulação, muitos cidadãos passaram a utilizar as avenidas Marginais dos rios Tietê e Pinheiros para deslocar-se dentro da cidade, principalmente nos horários de pico de trânsito.

 

A rampa de acesso à Av. Eng. Luís Carlos Berrini a partir da estrutura existente da Ponte Eng. Ary Torres, incluindo a modificação da plataforma para viabilizar a implantação da pista de acesso à alça, é parte da reforma viária exigida da PMSP. A obra, que possibilitou uma considerável redução do volume de veículos na entrada da Av. Bandeirantes e facilitou o movimento da pista esquerda da marginal do Rio Pinheiros à Av. Eng. Luís Carlos Berrini, teve projeto estrutural e assessoria técnica durante a execução da TECPONT.

O programa incluiu a modificação na plataforma da Ponte Eng. Ary Torres de 3 faixas de 3,50 metros para 4 faixas de 3,20 metros com a eliminação do passeio para pedestres existente no bordo direito, ampliando em 1/3 a capacidade de acesso de veículos à obra, a execução de uma alça estruturada direcional de saída para a Av. Eng. Luís Carlos Berrini do movimento de veículos da Av. Nações Unidas à Av. Bandeirantes, possibilitando uma redução considerável do volume de veículos na entrada da avenida, e a modificação no viário local dos movimentos da Av. Bandeirantes à Av. Eng. Luís Carlos Berrini e em sentido contrário, necessária para interligar a Av. Nova Funchal e, conseqüentemente, a Av. Faria Lima ao Complexo.

Os estudos de traçado da rampa e locação dos apoios viabilizaram, após a análise de várias alternativas, a composição estrutural com quatro vãos de 30,00 metros e dois vãos em torno de 41,00 metros para acompanhar os vãos da ponte existente no tabuleiro de conexão. Esta configuração geométrica permitirá a criação de um fluxo direto de duas faixas de tráfego na alça, condição que define para o tabuleiro da estrutura a largura total de 9,40 metros.

 

Estruturalmente, as seções em caixões fechados são mais adequadas para a absorção dos esforços de torção e para solucionar a geometria do tabuleiro de conexão, cuja largura varia de 3,00 a 12,00 metros com o afunilamento das vigas principais. Executivamente, o eixo curvo e em rampa dos tabuleiros da estrutura induz, para o modelo estrutural mais adequado, um caixão celular com duas vigas e altura estrutural efetiva mínima de 1,70 metros.

 

Para os demais tabuleiros, os grandes raios de curvas de transição, as facilidades de montagem de vigas prontas, as inúmeras interferências subterrâneas constatadas com o aprofundamento dos levantamentos de campo, o conflito proporcionado pelos cimbramentos destes tabuleiros ao tráfego nas pistas existentes e a baixa resistência das camadas superficiais do subsolo, são fortes argumentos para a escolha do tipo estrutural em grelha de vigas pré-fabricadas.

 

Como em muitas obras, foram utilizadas vigas vibradas de concreto protendido SCACTEC, cujo projeto estrutural foi desenvolvido pela TECPONT. A precisão das medidas geométricas das peças é obtida com o uso de painéis metálicos rígidos padronizados, fixos e bem travados, condição importante quando se deseja precisão de encaixes e o sucesso de programas de execução de obras sem surpresas.

 

Para o apoio dos tabuleiros, optou-se por travessas parcialmente embutidas, de forma a não prejudicar os gabaritos sobre as pistas locais, assim como por pilares com seção variável e facetada, no sentido de melhor atender às solicitações e compor um conjunto arquitetônico coerente com o nível de utilização da área e com as obras vizinhas.